DEZEMBRO VERMELHO, MÊS DE...

Em Canguçu, a Secretaria Municipal de Saúde está intensificando a realização de testes rápidos de HIV durante a campanha. Os testes podem ser feitos em todos os postos de saúde, tanto na cidade, quanto no interior.

Além da Aids, os testes apontam também se há infecção de Sífilis e Hepatite B e C. Quando confirmado no teste rápido que é soropositivo, o programa passa a atuar como um facilitador no acesso ao tratamento e à medicação, disponibilizando transporte mensal para as consultas e exames na cidade de Rio Grande, referência no atendimento.

Segundo os técnicos da Secretaria de Saúde, o programa tem uma boa aceitação, e a maior parte dos soropositivos mantém o tratamento. Nenhum caso de queixa de reação adversa pela medicação foi registrada.

Além do atendimento oferecido, a Secretaria realiza frequentemente ações de conscientização. Em novembro, aconteceu palestra na Escola Vitor Marques Porto, roda de conversa no da Vila Nova, participação na Caravana Siga Bem, e pelo menos 60 testes nos detentos do Presídio Estadual de Canguçu.

A Secretaria de Saúde ressalta o uso de preservativos para evitar a contaminação do vírus. Os preservativos podem ser encontrados gratuitamente em todas as unidades de saúde do município e na farmácia municipal.

VOCÊ SABIA?

É comum que casais soropositivos queiram engravidar. Não há qualquer impeditivo. No entanto, é importante que a gestante tome a medicação e a criança, após o nascimento também, e seja acompanhada por um especialista na área, até os dois anos de idade. Com o tratamento correto, é muito comum a criança nascer sem o vírus.

DEZEMBRO VERMELHO

A Aids (Acquired Immune Deficiency Syndrome) é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico, conhecida também por “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”, causada pelo HIV. Este vírus ataca as células de defesa do corpo humano, deixando o organismo mais vulnerável para doenças e infecções.

Apesar da evolução nas formas de tratamento e prevenção, a AIDS continua sendo uma preocupação para os brasileiros. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) divulgou que, só no Brasil, houve um aumento de 18,5% das pessoas que vivem com a doença em apenas 5 anos.

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