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JAN
10
10 JAN 2016
Reposição Salarial: Prefeito recebe nova diretoria do SIMCA
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Reunião realizada na Prefeitura Municipal deu início às negociações salariais de 2016. Encontro também contou com a presença do Conselho de Servidores

 

Integrantes do Sindicato dos Municipários de Canguçu (SIMCA) e do Conselho de Servidores foram recebidos nesta segunda-feira (11) pelo prefeito Gerson Nunes.


 
Na primeira reunião com a nova diretoria do SIMCA, o prefeito recebeu a solicitação de reajuste salarial definida pelo sindicato: 20%.


 
Com aproximadamente 1,6 mil servidores e os gastos com a folha de pagamento acima do limite prudencial – que é de 51,3% – o município não terá como atender a reivindicação apresentada pela diretoria.


 
O chefe do Executivo, entretanto, esclareceu que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) já foram encaminhadas ao Poder Legislativo, tendo sido aprovadas pelos parlamentares. Na proposta da prefeitura está previsto um índice de 5,5% de reposição salarial.


 
Esse índice leva em conta a previsão de aumento de receita para este ano – explicou o prefeito, salientando que Canguçu, ao contrário de outros municípios da região e do próprio Governo do Estado, não parcelou o salário dos servidores e manteve em dia a folha de pagamento até o final do último ano.


 
Além do índice proposto pelo Executivo, a folha de pagamento deverá ter um aumento vegetativo de aproximadamente 5% este ano. Isso ocorre devido às gratificações, progressão de carreira e demais benefícios previstos aos trabalhadores municipais.


 
Para manter em dia o salário dos trabalhadores – mesmo num período de crise – o Governo Municipal precisou adotar duras medidas de contenção de gastos. Em 2015 o próprio prefeito utilizou apenas uma diária e meia. Apesar disso Gerson Nunes viajou várias vezes a Porto Alegre e Brasília para compromissos oficiais, custeando ele próprio todas as despesas necessárias.


 
Também reduzimos secretarias municipais, cortamos cargos de confiança, adotamos o turno único. Foram essas medidas que nos possibilitaram enfrentar a crise sem atrasos de pagamento ou parcelamentos salariais – explicou.

 

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