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MAI
03
03 MAI 2016
Agricultor e poeta: Canguçuense compõe homenagem ao CTG Sinuelo
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Milton Cruz extrai do cenário rural a inspiração para compor poemas e letras de música

 

Natural da localidade de Rincão dos Cravos, 4º Distrito, Milton Cruz é um agricultor apaixonado pelas histórias e costumes do povo gaúcho. Ele é autor de uma poesia que homenageia o CTG Sinuelo pelo seu cinquentenário. Na época das comemorações o material foi entregue à patronagem da entidade tradicionalista.


 
O autor visitou a Prefeitura de Canguçu nesta segunda-feira (2), quando relatou sobre suas fontes de inspiração e lembranças das atividades no meio rural.


 
Filho único de uma família de agricultores, Milton recorda que o primeiro presente que ganhou de sua madrinha foi uma flauta. Depois veio um cavaquinho. Aos dez anos, para confirmar a vertente artística, o menino escreveu sua primeira poesia.


 
De lá para cá ele não parou. Compôs letras de música, payadas, poemas e poesias. No cenário que lhe inspira estão utensílios já esquecidos pelo tempo e objetos rústicos construídos artesanalmente por camponeses do início do século passado.


 
– Sabe o que é mochacho? E recavém? Cheda? Fuero? Cadeia? Chaveta? – desafia ele, lançando mão de uma multiplicidade de termos que ameaçam sucumbir em definitivo frente às novas tecnologias.



Diante do silêncio do interlocutor, Milton Cruz explica.


 
– São peças de uma carreta de bois. Hoje em dia ninguém mais sabe isso – avalia.


 
– Nos tempos das carretas com eixo de madeira havia também a escaveia, que era uma peça que evitava que a roda saísse do eixo principalmente nas ladeiras – explica.


 
Milton Cruz vive no interior com a família. O cenário rural é sua inspiração para compor. Foi de lá que ele escreveu a poesia em homenagem ao CTG Sinuelo, que transcrevemos a seguir.


 
Ao CTG Sinuelo – 50 anos de história


 
Ao CTG Sinuelo
E aos seus 50 anos de glória
Marco vivo de uma história
Que em Canguçu se criou
Foi semente que brotou
Produzindo boas frutas
Sem nunca fugir das lutas
O sinuelo aqui ficou


 
Ainda meio guri
Lembro de amigos falar
Do CTG Sinuelo iniciar
Cinquenta anos já faz
Coisa que não esqueço mais
Assim teus primeiros passos
Numa garagem foi teu primeiro espaço
Nestes teus cinquenta anos atrás


 
Centro de Tradições Sinuelo
Gaúcho em qualquer pago
Onde se serve um amargo
E recebe bem o visitante
Seja de perto ou distante
Nosso osso tem tutano
E que muitos cinquenta anos
Tenhas um futuro brilhante


 
O senhor Armando Ecíquio Peres
Receba uma saudação
Foste o primeiro patrão
Tratas com muito zelo
A entidade e seus apelos
Com muita autoridade
Meio século de idade
Do CTG Sinuelo


 
Os cinquenta anos do CTG sinuelo
Merecem ser comemorados
Pois são cinquenta anos passados
No nosso pago xiru
E trança de couro cru
Argola, ilhapa, presilha e botão
Que fixa-se ao cinchão
Nas plagas de Canguçu

 

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