A autorização para que a Defesa Civil do Estado adquira 500 caixas de água; o anúncio de reunião com o secretariado estadual para verificar as possibilidades de destinação de recursos aos municípios atingidos e a imediata contratação de horas máquinas destinadas à perfuração de poços artesianos são alguns dos encaminhamentos da audiência mantida na tarde da última quarta-feira (4), em Porto Alegre, entre os prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul) e o governador Eduardo Leite. Das 22 prefeituras da região, 17 já decretaram ou anunciaram que irão decretar situação de emergência em função da estiagem.
Durante o encontro, o presidente da Azonasul, Luis Henrique Pereira da Silva, entregou documento elaborado pela equipe técnica da entidade com o mapeamento das principais culturas afetadas, número de famílias desabastecidas de água potável e estimativas de novas perdas nas produções agrícolas e na pecuária de inverno pela inviabilidade de plantio das pastagens. “São perdas expressivas. Temos a consciência da impossibilidade de reverter o cenário, porém, avançamos em alguns pontos importantes para amenizar a situação. Estamos satisfeitos com os resultados alcançados e vamos aguardar o retorno de nossas reivindicações”, disse o presidente.
“Estou atento às questões e pretendo ir a Brasília na próxima semana para solicitar ajuda do Ministério da Agricultura”, adiantou o governador. Ele disse que terá um encontro com a ministra, Tereza Cristina, e vai tratar da flexibilização de prazos dos financiamentos rurais vinculados ao governo federal.
HOMOLOGAÇÕES – Uma das principais demandas da comitiva da Azonasul ao governo estadual ainda vai merecer novas articulações: a demora das homologações dos decretos de emergência foram alvo de críticas dos prefeitos e justificativas ainda evasivas pelos gestores estaduais. Até o momento, apenas São Lourenço do Sul e Canguçu conseguiram suas homologações. Sendo que o Canguçu, iniciou o processo em 9 de janeiro.
Com informações da AZONASUL