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Foi construído no século XIX durante o período Imperial, em estilo neoclássico para servir de residência à família Piegas. Ali se realizaram memoráveis saraus e comemorações, como o casamento dos filhos dos Peigas. Os herdeiros do palacete o venderam para a municipalidade de Canguçu em 12 de dezembro de 1901.

Também no local ocorreram eventos importantes como a elevação de Canguçu à cidade, em março de 1938. A casa apresenta em várias peças, bem como na entrada, belíssimo trabalho de pintura escariola, tendo como destaque principal o trabalho de entalhe existente no forro do Salão Nobre, local mobilizado com móveis originais da casa.

É um prédio eclético do fim do século XIX, caracterizado por apresentar acesso central com uma porta e duas folhas com um vitral na parede superior. A escada principal é em legítimo mármore italiano, janelas com duas folhas e postigos internos com arestas arredondadas simetricamente à fachada frontal possuindo ao todo 21 janelas. A base apresenta porão provido de gateiras com grades, onde provavelmente eram guardados mantimentos e abrigados os escravos. O prédio possui platibanda em toda a sua fachada. O telhado é composto por telhas coloniais "feito nas coxas".

Hoje nele funciona o Museu Municipal Capitão Henrique José Barbosa e a Biblioteca Clóvis Rocha Moreira.

Localização
Praça Dr. Jaime de Farias - Centro