Há 73 anos a Biblioteca atua no Município
A Biblioteca Pública do Município de Canguçu foi criada sob decreto lei n°42, de 22 de Janeiro de 1945. Pela lei 753 de 18 de Agosto de 1980 passou a ser denominada Biblioteca Municipal Érico Veríssimo. No ano de 2009, pela Lei n°3323 passou a se Chamar Clóvis Rocha Moreira.
A Biblioteca Pública funciona, juntamente com o Museu Municipal, nas dependências da Casa de Cultura Marlene Barbosa Coelho, possuindo aproximadamente 15 mil obras entre livros, CD’s, DVD’s, além do acervo em Braile. Disponibilizando de materiais de pesquisa e obras de literatura.
Atualmente a biblioteca tem se modernizado e atualmente está cadastrando seu acervo em uma base de dados online, a Biblivre.
Empréstimos
Para retirar materiais como empréstimo domiciliar é necessário realizar o cadastro na Biblioteca, trazendo Identidade, CPF e Comprovante de residência. Para menores de 12 anos é necessário o acompanhamento dos pais ou responsáveis. O empréstimo tem duração de 15 dias, podendo ser renovado quantas vezes for preciso, desde que não haja reservas por outros usuários. Não é cobrado taxa pelos serviços oferecidos.
Horário de Atendimento
A biblioteca encontra-se em funcionamento de Segunda à Sexta-feira das 8:30min ás 11:30min e das 13h às 16h.
Quem foi Clóvis Rocha Moreira?
Apaixonado pelo rádio, liderou na década de 50 do século passado, movimento para implantação da primeira emissora de rádio de Canguçu, a Rádio Liberdade AM, da qual foi seu primeiro gerente e diretor artístico, quando passou a escrever, juntamente com José Assis Mourão, as primeiras novelas do rádio canguçuense. Mas sua paixão pelo rádio não se restringiu a isso, pois atuou em outras emissoras de rádio como a Rádio Cultura de Canguçu.
Na música, iniciou compondo paródias que retratavam o cotidiano dos canguçuenses nas décadas de 50 e 60, sempre com tom humorístico e crítico. Sua primeira obra musical foi “Morro da Liberdade”, mas sua composição mais famosa e conhecida foi o Hino dos Namorados, que chegou a ganhar projeção estadual quando foi concorrer no programa “A Grande Chance” na TV Gaúcha (hoje RBS TV), classificando-se em 2º lugar. Também merece destaque o “Chote de Canguçu”, que fez em homenagem à sua terra querida.
Observador de rara acuidade, transportava para o papel ou para os microfones as atitudes humanas e o dia-a-dia dos canguçuenses, em forma de peças teatrais, crônicas, diálogos e etc.
Seu forte era a comédia, entretanto, escrevia também coisas sérias, destacando-se os contos que ganharam projeção nacional, pois foram enviados para o concurso de contos da FUNDEPAR, no Paraná.
Suas obras literárias mais conhecidas foram “João Gancho” e “China Velho”.
Clóvis Moreira faleceu em 31 de outubro de 1986.
(Fonte Rádio Liberdade)
